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  • Foto do escritorComunicação BH-TEC

Amamentação: o alimento da vida, seus poderes e desafios


Amamentação: o alimento mais completo | Créditos: Arquivo pessoal

Por Virgínia Muniz


"Não dá pra mensurar a imensidão de ser alimento de uma pequena pessoa por seis meses". A autora dessa frase é a nutricionista Pabline Santos. É assim, com força e poesia, que a mãe de dois seres resume um dos principais atos da vida: a amamentação.


O BH-TEC aproveita os últimos momentos deste mês - consolidado como Agosto Dourado para simbolizar a luta pelo incentivo à amamentação - para trazer informações sobre o "alimento mais completo", revelar como o Parque pode contribuir com esse nobre ato, e reforçar que a amamentação deve não só ser exaltada durante todo o mês de agosto - como em todo o ano!


Nada igual!


“O leite humano é variável. Então, se adequa às necessidades do bebê, já tem a quantidade exata de água que o neném precisa, todos os nutrientes, vitaminas e minerais - e até as imunoglobulinas que a gente chama como a primeira vacina da criança”, explica Mônica Araújo Almeida, fonoaudióloga mestre e consultora em amamentação.


“Por mais que a indústria esteja cada vez mais especializada no assunto, não existe nenhum outro leite que seja tão completo quanto o leite materno”, resume a especialista, que também é fundadora da Aconchego Consultoria em Amamentação.


A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) reforça: o aleitamento é de suma importância para a criança, já que auxilia no desenvolvimento e protege a saúde do bebê.


E não só para os pequenos...


Se para os bebês resulta no alimento mais completo, a amamentação também carrega ganhos fundamentais. Segundo a SBP, a mãe que amamenta volta mais rapidamente ao seu peso normal, também reduz as chances de desenvolver diabetes e infarto cardíaco.


E não acabou: estudos ainda apontam que a amamentação ajuda a reduzir a hemorragia após o parto e previne o câncer de mama e de ovário.


Poder também para as mães | Crédito: Manojiit Tamen/Pixabay

Não há qualquer dúvida no mundo todo sobre a importância da amamentação, mas, mesmo com todo esse poder, o ato não está imune aos desafios. Aquela ideia do "é puramente instintivo" deve ser revista!


Sem romantismo


“Amamentar não é fácil: achamos que é puramente instintivo e não é. Amamentar requer muito treino e aprendizado. Tem muita mãe que me pergunta, antes de ter o bebê, como faz para não ter feridas, mas infelizmente não existe uma receita. O que realmente vai tratar, por exemplo, as feridas, é corrigir a causa”, afirma Mônica Almeida.


Pabline Santos, a autora da frase de abertura desta reportagem, enfrentou esses desafios. Mãe de José, de 3 anos, e Helena, 7 meses, a nutricionista resume o sentimento: "amamentar é uma vitória".


“Na gravidez do José, eu não me informei tanto. Meu peito ficou muito machucado, sangrou, mas eu fui seguindo as orientações da médica que me acompanhava nesse período. É uma região muito sensível, fica ainda mais sensível durante a gravidez e com esse atrito ao longo do dia, com a sucção do bebê, isso machuca”, resume.


Por que isso ocorre?


“A principal causa dessas feridas é o que chamamos de pega incorreta. Quando bebê vai mamar, ele precisa abocanhar a maior parte da auréola. Então, se por qualquer motivo ele não consegue fazer essa pega certa, seja por estar mal posicionado, alguma disfunção oral ou descompensação muscular, isso acaba machucando a mãe”, explica Mônica Almeida.


E tem mais explicação!


“O mamilo é uma transição entre a mucosa e a pele, assim como os lábios. A diferença é que a mucosa não tem o estrato córneo, que é essa barreira da pele. Além disso, a saliva do neném tem enzimas com um PH diferente do PH da pele. Então, você tem ali agressão e química e física acontecendo em uma região do corpo humano que já tem uma barreira bem frágil, que é o mamilo”, ensina Cynthia Nara, pesquisadora e fundadora da Sympol Biotecnologia.


O que fazer?


Apesar de causas já conhecidas, as possíveis consequências da amamentação não têm soluções preventivas. Mas existem técnicas que auxiliam e ajudam a corrigir quando o problema aparece.


A orientação profissional é sempre o indicado para quem enfrenta os desafios de amamentar.


“Procure um profissional durante a gestação para receber as orientações antes mesmo do bebê nascer. Importante já ter uma avaliação da mama, saber as potencialidades para essa mãe amamentar e quais são os possíveis desafios. Ela ser orientada antes mesmo de ganhar o bebê vai ajudar muito: tenha sempre um profissional que seja capacitado e acolhedor”, afirma a fundadora da Aconchego Consultoria em Amamentação.


E para as feridas...


Mesmo com tratamentos diversos, existem alguns produtos que podem auxiliar as mães no cuidado das feridas que aparecem no mamilo - sempre sob prescrição médica. Um desses produtos é desenvolvido por uma empresa residente do BH-TEC: é a linha Pele Rara.


“É importante a avaliação do profissional capacitado porque existem sim produtos naturais que podemos usar no processo da cicatrização. Um exemplo é o creme da Pele Rara: tem componentes que ajudam e, com o uso correto e recomendado, podem ser utilizados no período de amamentação, junto ao tratamento da causa dessas feridas”, esclarece Mônica Almeida.


Tecnologia Sympol


Desenvolvida a partir da nanotecnologia de extratos naturais, a linha Pele Rara tem comprovação científica de profissionais da UFMG e da USP. É indicada para dermatite, vitiligo, escaras, psoríase, pênfigos, entre outros quadros também conhecidos tradicionalmente como doença de pele e pode, também, ser usada para auxiliar na cicatrização de feridas durante a amamentação.


Cynthia Nara, CEO e pesquisadora da Sympol | Crédito: Sympol/Divulgação

“Os produtos foram desenvolvidos para peles muito sensíveis, peles que estão enfrentando constantemente processos inflamatórios, que a sensibilizam, aliado ao fato de o produto não ter corante, não ter essências e cumprir com a função de recuperar a barreira da pele, é de grande valia para as mamães que estão amamentando pois ele melhora a barreira da pele, para que a pele passe por essa agressão de forma mais branda”, explica a CEO da Sympol, Cynthia Nara.

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