Por Virgínia Muniz
Diretrizes, dicas básicas de segurança e disseminação de conhecimento. Esse foi o saldo da palestra gratuita oferecida pela Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), nesta edição do Sexta no Parque - evento mensal do BH-TEC - realizada hoje (7).
Os participantes tiveram a oportunidade de saber sobre a importância de proteger o conhecimento sensível gerado dentro do negócio ou pesquisa. Com uma leva de dicas e diretrizes para o público, o superintendente da ABIN em Minas Gerais, Moisés Arioza, ressaltou a importância do evento.
“É uma oportunidade ímpar para a ABIN orientar um público tão seleto e estratégico como esse. Mais do que passar conhecimento, nós aprendemos muito em visitas assim”, disse o superintendente durante a explanação.
Por que proteger o conhecimento?
"A Sexta no Parque tem o propósito de apresentar temas para fomentar a transferência do conhecimento para a sociedade. Neste contexto, é fundamental garantir que este processo aconteça com segurança", contextualiza a gerente de Desenvolvimento Institucional do BH-TEC, Cristina Guimarães.
O objetivo foi sensibilizar os presentes para conhecerem e adotarem procedimentos para salvaguardar informações sensíveis e elevar a cultura de proteção no ecossistema.
“Existem vários casos de como o roubo de conhecimento impacta um país. Precisamos vencer o complexo de achar que o Brasil é um país de terceiro mundo e que nosso conhecimento não interessa”, afirmou o superintendente da ABIN em Minas.
Cuidado desde a formação
Uma das participantes do evento, a diretora de aplicativos e inovação digital da Microsoft Brasil, Paula Silva, afirmou que o conteúdo levado por Moisés Arioza reforçou a importância de que negócios cresçam orientados sobre a necessidade de proteção dos dados.
“Querendo ou não, alguns temas a gente acha que o acesso está lá em um nível mais alto, e acaba não dando tanta atenção para as empresas, porque elas ainda estão em formação. Então, você ter uma agência como a ABIN, que veio aqui fornecer esse conteúdo, se colocar à disposição do pessoal da universidade, do ecossistema do BH-TEC, é muito importante”, disse Paula Silva.
“Principalmente porque muitas empresas estão, de fato, nascendo. Então, vamos nascer direito, no caminho”, complementou.
Orientação para todos!
“O discurso me ajudou a entender o que é um dado sensível e como tratar a segurança dessa informação, até mesmo um dado pessoal. Foi importante para mim, importante também ter contato com outras visões de como fortalecer a segurança digital e entender esse mundo que é muito mutável e se transforma o tempo todo”, avaliou o aluno de engenharia civil da UFMG, Erasmo Magalhães, também participante da Sexta no Parque.
O superintendente ainda apresentou uma série de dicas para proteção de dados, inclusive, os pessoais e garantiu: o básico é essencial!
“Segurança nunca é óbvia. Muitas medidas são simples, mas tem um impacto gigante - e a maioria dessas medidas já são de conhecimento da maioria, só não são aplicadas”, afirmou Moisés.
Arraiá com conhecimento
O tradicional café da manhã da Sexta no Parque, nesta edição, teve um cardápio diferente!
Em época das comemorações juninas, o BH-TEC promoveu o Arraiá com Conhecimento, com direito a canjica, pastel, queimadinha e outras diversas quitutes tradicionais das festas juninas.
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