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Foto do escritorVirgínia Muniz

Alunos da rede municipal de BH se encantam com início da Jornada Científica 2024: 'Expectativas altíssimas'

Atualizado: 11 de jul.

alunos visitam prédio central do BH-TEC
Em sua 2º edição, Jornada Científica contempla escola da rede pública de Belo Horizonte | Virgínia Muniz/BH-TEC

Nada mais benéfico para o futuro do que proporcionar o contato das crianças e jovens com a sustentabilidade e inovação desde cedo. E este é o objetivo do projeto do Centro de Inteligência em Sustentabilidade do BH-TEC (CIS), que iniciou a 2ª edição da Jornada Científica 2024 nesta quarta-feira (10).


Os alunos da Escola Municipal Monsenhor Artur De Oliveira puderam conhecer e respirar um pouco de tecnologia e sustentabilidade no espaço de um dos principais atores das áreas em Belo Horizonte, o BH-TEC.


A visita contou com tour pelo prédio central, visita técnica aos laboratórios das empresas Ecovec e Nanonib, além de um bate-papo sobre o tema principal desta edição: o ODS 12 da ONU - “Consumo e produção responsáveis”. Na Jornada, esse tema será focado em resíduos.

Alunos conhecendo o hub de inovação
Visita às instalações do Parque Tecnológico de Belo Horizonte, como o Hub (na foto) | Virgínia Muniz/BH-TEC

“Esse encontro de hoje foi muito importante porque marca o início da Jornada Científica de 2024. E a Jornada ganha uma importância muito grande porque vem na esteira de outras iniciativas do BH-TEC de promoção da ciência, principalmente entre o público mais jovem”, diz Wallace Carrieri, gestor de projetos do CIS e coordenador da Jornada.


“No caso da Jornada, é uma iniciativa necessária para desmistificar a ciência e, ao mesmo tempo, empolgar os jovens a se envolver cada vez mais no fazer científico”, ressalta.


Vanessa Ferreira, professora de Ciências dos anos finais do ensino fundamental e responsável pelo projeto na escola, reforça o ponto levantado pelo gestor de projeto do CIS:


"Considero importante que os alunos tenham acesso a espaços que possam ampliar o interesse deles por ciência e tecnologia. E o papel da escola é esse: mostrar que existem muitas possibilidades e que eles são capazes de alcançar se dedicando ao estudo e conhecimento. E a parceria com o BHTEC é uma experiência que será marcante na trajetória desses estudantes", diz Vanessa.


Com brilho nos olhos


alunos do auditório do BH-TEC
Estudantes já estão ansiosos para as próximas atividades da Jornada | Virgínia Muniz/BH-TEC

Já durante o encontro de abertura, os alunos do 8º ano do ensino fundamental se encantaram com o que é possível fazer com a tecnologia e ficaram ansiosos para as próximas atividades.


“Eu gostei muito, espero ver muitas coisas novas como o projeto do mosquito da dengue que a gente pode observar no microscópio. Eu achei muito interessante”, diz Gabriel Faustino, de 13 anos.


Alunos olhando o microscópio
Os alunos conheceram o trabalho da Ecovec no monitoramento do mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue | Virgínia Muniz/BH-TEC

“Eu estou muito ansiosa para visitar o aterro sanitário, que o Wallace tinha falado que iríamos visitar. Eu acho que é uma coisa muito legal de se ver e entender como funciona, as diferenças entre os aterros sanitários e os lixões - e também ansiosa para ver como vamos desenvolver o trabalho no BH-TEC”, diz Valentina Gastón, de 13 anos.


E não foram só os alunos que se encantaram. Para Joel Passos, diretor da Nanonib, empresa que apresentou os desenvolvimentos e o laboratório para os alunos, a Jornada cumpre um papel essencial.

Joel Passos apresentando produtos
Estudantes visitaram os laboratórios da Nanonib | Virgínia Muniz/BH-TEC

“A visita da escola foi muito importante, os meninos são muito interessados! Eles têm uma característica importante nessa fase de descoberta, na pré-adolescência, e é muito importante eles terem contato com ciência já bem cedo, porque isso vai formar e moldar o interesse deles por outras atividades ligadas à área científica”, diz Joel Passos, diretor executivo da Nanonib.


“A Jornada é um projeto que deve ter continuidade, na medida do possível, para trazer outras escolas para que a gente possa receber mais alunos aqui”, ressalta.


Atividades semanais


grupo da escola
Turma selecionada para a Jornada Científica de Inovação Sustentável 2024 | Virgínia Muniz/BH-TEC

Com um cronograma que se encerra em outubro, no evento Ecoparque, organizado para receber alunos de outras escolas e apresentação dos resultados finais do projeto, a Jornada conta com encontros semanais, visitas a outras instituições, incluindo laboratórios da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e atividades na própria escola como palestras e bate-papo com especialistas relacionados ao tema da jornada.


“São três meses com encontros semanais na quarta-feira. Primeiro vamos fazer uma ambientação do tema - hoje já faz parte dessa ambientação - e depois a gente vai partir para a experimentação científica até os resultados finais”, detalha Ester Costa, monitora do projeto.


“A gente está com expectativas altíssimas! Escolhemos a escola e vimos que eles já tinham projetos muito legais na área de sustentabilidade. Então, a gente espera que seja uma jornada que resolva, de fato, os problemas reais, tanto na escola quanto aqui no BH-TEC - e que eles possam aprender com isso”, finaliza Ester Costa.


A Jornada Científica de Inovação Sustentável já está em sua segunda edição, desta vez acompanhando uma escola pública. Em 2023, na 1ª edição, o tema principal foi a água, contemplando uma escola particular da capital mineira.

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