Uma inédita - e promissora - parceria foi fechada entre a ALMG (Assembleia Legislativa de Minas Gerais) e o BH-TEC. O Parque Tecnológico de Belo Horizonte é responsável por iniciativas e desenvolvimentos que combatam, de alguma forma, as mudanças climáticas no Estado mineiro.
Seminário realizado hoje (14) na ALMG revelou mais um preocupante dado relativo à crise climática: em cerca de 70 anos, a temperatura pode aumentar em até seis graus em Minas Gerais.
Esse aquecimento afetaria cultivos importantes, como o de café, azeitonas e árvores frutíferas, com a redução significativa de áreas aptas para a plantação. Esse impacto pode causar prejuízo de até R$ 8 bilhões por ano no país.
O alerta sobre a projeção de aumento da temperatura foi feito por Michelle Simões Reboita, pós-doutora em Meteorologia pela Universidade de São Paulo (USP) e professora do curso de Ciências Atmosféricas da Universidade Federal de Itajubá (Unifei).
Já a estimativa do prejuízo no país é do vice-diretor do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG, Bernardo Campolina.
Todos participaram do seminário de hoje.
Inovação e sustentabilidade em prol de Minas
O CEO do BH-TEC, Marco Crocco, também foi um dos convocados a participar do seminário técnico e enfatizou que a parceria com a ALMG é inédita na busca de soluções que empoderem a economia local para fazer frente à questão climática.
"Minas é o estado que tem sofrido mais com o aumento da temperatura. Contudo, é um lugar com grandes oportunidades nessa transição, com terras raras e incidência solar significativa”, afirmou.
O presidente da ALMG, deputado Tadeu Martins Leite, também destacou a parceria com o BH-TEC para identificar, selecionar e fomentar projetos de startups que apresentem soluções para prever, evitar ou minimizar as causas ou os efeitos das mudanças climáticas no território mineiro.
Leia outros detalhes na reportagem da ALMG aqui.
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