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Foto do escritorVirgínia Muniz

Living Labs: BH-TEC cria oportunidades ao receber contêineres para mais ciência e inovação


Quatro contêineres na sequência, que serão os Living Labs do BH-TEC
Living Labs será uma alternativa para residências de exposições | Virgínia Muniz/BH-TEC

O novo prédio do BH-TEC, a primeira expansão desde a inauguração, já está no forno! A previsão é que toda a estrutura esteja pronta daqui a alguns meses, em 2025. Mas o que fazer até lá com as empresas e iniciativas que desejam ter o seu espaço no BH-TEC?


Pois o Parque Tecnológico de BH tem o orgulho de apresentar os Living Labs!


Nada mais justo que o ambiente de ciência e inovação inovar para encontrar soluções, não é mesmo?! Quem passa pelo BH-TEC já viu a presença de 4 lindos e grandes contêineres, uma das grandes novidades do Parque para este ano de 2024.


Vamos contar os detalhes!


O que são esses contêineres? O que são os Living Labs?


Fabricados a partir de resíduos utilizados na construção de pás eólicas (tecidos em fibra de vidro), agregando resinas autoextinguíveis, os Livings Labs - ou seja, os "laboratórios vivos" - são fruto da combinação que dita todas as diretrizes do BH-TEC: inovação e sustentabilidade de mãos dadas - neste caso, no mesmo espaço.


“Os nossos Living Labs ganharam esse nome porque eles partem do princípio de que são ambientes que reúnem essa questão da experimentação: são ambientes que a gente quer projetos através dos quais as pessoas possam desenvolver as suas iniciativas”, explica Cristina Guimarães, gerente institucional do BH-TEC.


Esses equipamentos foram adquiridos por meio de recursos da Fapemig como uma extensão do projeto Hub de Inovação Multifuncional.


Os Living Labs servem pra quê?


Living Labs em primeiro plano com a fachada do prédio institucional do BH-TEC ao fundo
Os contêineres, atualmente em local improvisado, ocuparão a 'Praça de Living Labs' próximo a portaria de entrada do BH-TEC | Virgínia Muniz/BH-TEC

Os Living Labs são estruturas destinadas a receber projetos de experimentação e demonstração, além de estarem disponíveis para abrigar startups.


“Esses contêineres materializam a proposta de ser um ambiente de demonstração e experimentação, um laboratório vivo de tecnologias. Mas é claro que o BH-TEC não pode se furtar: o Living Lab também pode ser usado como um ambiente de residência para projetos que são estratégicos para as empresas do próprio Parque”, detalha a gerente institucional.


Os contêineres serão instalados no que será chamado de “Praça de Living Labs”, próxima à entrada do Parque.


“Por exemplo, já temos um projeto fechado em que um professor vai desenvolver uma maquete de uma ferrovia a partir do hidrogênio verde para ser exposta em um dos nosso Living Labs”, antecipa e exemplifica Cristina Guimarães.


Qual é a estrutura dos Livings Labs?


Fachada dos Living Labs do BH-TEC
Os 'laboratórios vivos' tem estrutura para receber residência de startups e empresas | Virgínia Muniz/BH-TEC

Os contêineres possuem 21,5m² de área livre, com uma estrutura revestida para proteção sonora, climatização (ar-condicionado), proteção contra fatores externos, como chuvas evento, além de banheiros equipados com lavados e vasos sanitários.


“Hoje temos 4 Living Labs que podem abrigar a princípio quatro projetos, mas não tem problema se quiser dividir. São estruturas grandes, robustas. E a previsão é que sejam entregues, prontos para o ecossistema, no segundo semestre”, diz Cristina Guimarães.


“Neste momento a gente já tem estrutura pronta, já está no jeito, mas estamos preparando o terreno do BH-TEC para recebê-los da forma ideal. E vamos começar criar um grande ambiente de demonstração de laboratórios vivos de tecnologias”, finaliza a gerente institucional.


Se você tem interesse em conversar sobre possibilidades de ocupação do Living Labs do BH-TEC, envie uma mensagem para o contato@bhtec.org.br.

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