Lançamento do Centro de Inteligência em Sustentabilidade (CIS); exposições de duas comunidades indígenas e do assentamento Terra Vista; palestra para revelar, em primeira mão, pesquisa internacional... Atrações não faltaram na Sexta no Parque - especial Sustentabilidade, realizada hoje (11/11), no BH-TEC.
Mas não há imagem que carregue tanto significado quanto a que abre esta publicação: dois irmãos, ainda crianças, entusiasmados no tema que garante o futuro do nosso planeta.
"Estou estudando a sustentabilidade renovável. Então animei, com meu pai, vir aqui no BH-TEC para saber melhor, pra aprofundar meu estudo", explica, com toda desenvoltura do mundo, Ana Luísa Bueno, de apenas 10 anos.
Se não bastasse o banho de fofura e sabedoria, a cientista mirim ainda faz o convite: "Se tiver curiosidade, pode vir aqui no BH-TEC, e estudar, hein".
Pesquisa internacional em primeira mão
Álvaro Almeida, diretor para América Latina da GlobeScan, foi o palestrante do evento. Ele apresentou, em primeira mão, os resultados de uma pesquisa internacional para saber a resposta da "pergunta dos milhões": quais principais demandas e urgências na área da sustentabilidade?
Foram ouvidos, durante seis meses, mais de 400 especialistas de 90 nações e 11 mil consumidores de 11 países diferentes.
“A conversa foi muito agradável! Agradeço ao BH-TEC pela oportunidade de trazer em primeira mão um longo estudo produzido pela GlobeScan. Tratamos sobre o que é importante hoje: qual o papel das pessoas em relação a conservação da natureza”, relata Álvaro Almeida.
Aprendendo com quem sempre respeitou o meio ambiente
Um dos pontos altos da Sexta no Parque foi a participação das comunidades indígenas.
"Nada mais especial do que estar com os campeões em sustentabilidade, que são os povos originários, povos indígenas e MST. Vamos vencer construindo uma sociedade cada vez mais integrada com a natureza", afirmou Avelin Buniacá Kambiwá, socióloga e coordenadora do Comitê Mineiro de Apoio às Causas Indígenas.
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